1. INTRODUÇÃO
Amyr Klink é um empreendedor de expedições marítimas e escritor brasileiro. É conhecido por ser um navegador aventureiro determinado em tornar seus sonhos realidade. Realizou a primeira travessia solitária do Atlântico Sul a remo e cruzou os dois círculos polares da Terra numa mesma viagem. Além de ser conhecido mundialmente por sua garra e espirito aventureiro, ele é um grande empreendedor na área de urbanismo, porto de lazer e projetos náuticos.
2. PALESTRA
Amyr Klink iniciou contando como foi sua formação acadêmica. Segundo ele seu curso possuía excelentes profissionais da área, mas não eram bons professores, pois os mesmos estavam mais focados em suas áreas de atuação. Disse que não gostou do curso, porém as discursões foram muito proveitosas.
Posteriormente comentou brevemente a história de um navegador que fracassou em todas suas expedições, mas até hoje é lembrado por nunca ter perdido se quer um de seus homens.
Em seguida nos contou sobre suas experiências em Parati, dentre elas a construção de sua casa à beira do mar, que foi construída por ele do seu próprio jeito. Disse que em determinas ruas de Parati a limpeza é feita pelo mar quando a maré sobe. Disse que não gosta de carros e que seu transporte é uma canoa que pode levá-lo a qualquer lugar do mundo. Comentou que nos últimos cem anos os carros não evoluíram quase nada.
Dentre suas aventuras lembrou de quando viaja em um carro de luxo de um amigo e durante a viagem o automóvel quebrou faltando 50km para chegar ao destino. Durante o conserto do automóvel Amyr Klink observou as canoas da região e que acontecia corridas com as mesmas. O que ele achou mais interessante foi o fato das canoas possuírem motores de 5 cavalos e mesmo assim se locomoverem em uma velocidade altíssima possuindo quase nada de tecnologia. Diante disso resolveu comprar uma tora e fazer para si uma canoa deste modelo. Contratou um nativo para construí-la, que era quase analfabeto, mas dominava essa prática. Durante a construção da canoa, solicitou ao construtor que abaixasse mais a altura, no entanto o nativo se negou e não abaixou. No entanto, ao viajar com a canoa já pronta com um de seus amigos, com o mar bastante agitado, entendeu que aquela altura proposta pelo nativo era realmente necessária e que se fosse abaixado poucos centímetros provavelmente ele estaria morto agora. Seu amigo ficou impressionado com a competência do nativo para construção da canoa e disse que esses jovens deveriam ser levados a universidade, mas Amyr retrucou, disse que a universidade que tem que ir a essas regiões para conhecer novos métodos.
Posteriormente comentou que o pior pesadelo em uma navegação é ficar encalhado, no entanto, como ele foge um pouco os padrões, resolveu ficar encalhado propositalmente. Ele ficou isolado e sozinho por 15 meses. Amyr foi para uma região onde sabia que em breve o mar congelaria e por lá ficou até o mar congelar e descongelar. Segundo ele, o mais importante em suas aventuras, principalmente esta, é o planejamento. Em várias de suas aventuras se não houvesse um bom planejamento certamente Amyr não estaria na Universidade Católica de Brasília nesse dia fazendo essa palestra.
Amyr disse que construiu um estaleiro a 140km do mar. Disse que teve que formas seus construtores e que sua ideia era unir os dois tipos de conhecimento: o conhecimento universitário e o conhecimento dos nativos. Sua Preocupação não era ter lucro, mas sim construir os melhores barcos.
3. CONCLUSÃO
Dessa palestra é possível concluir que o aprendizado não está somente na sala de aula, mas também em conhecer o que acontece fora dela. Ter coragem de encarar o mundo é fundamental.
A base de qualquer experiência está no planejamento. A maioria de nossos objetivos são realizados ou melhorados se forem feitos de maneira planejada.
Amyr concluiu a palestra com dois pensamentos. O primeiro é “a beleza da vida não está em alcançar o sucesso, mas sim na jornada”. E o segundo é um provérbio africano que diz “If you want to go fast, go alone; If you want to go far, go together” ou “se você quiser ir rápido, vá sozinho; se você quiser ir longe vá acompanhado”. É curioso que em algumas de suas aventuras Amyr fez sozinho, mas talvez ele estava mencionando pessoas que o ajudaram.
